26 de março de 2010
Etiquetas
Andei reparando que eu não termino mais meus emails mais rotineiros com saudações. "Abraços", "abração", "abs", "beijos", "atenciosamente", "rgs". Acho justificável. Depois de 10, 15 anos mandando emails diariamente, não precisamos mais terminar todo email como se fosse uma carta. As vezes, basta passar a mensagem.
Filtro estético
O Firewall do escritório automaticamente bloqueia qualquer tentativa de acesso a um site dentro do blogspot. Independentemente de qualquer preocupação com produtividade, há de se reconhecer que a arbitrária medida pode ser confundida com uma grande manifestação de bom-gosto.
11 de janeiro de 2010
Michael Kinsley quer textos mais direto ao ponto:
There's an old joke about the provincial newspaper that reports a nuclear attack on the nation's largest city under the headline "Local Man Dies in NY Nuclear Holocaust." Something similar happens at the national level, where everything is filtered through politics. ("In what was widely seen as a setback for Democrats just a year before the midterm elections, nuclear bombs yesterday obliterated seven states, five of which voted for President Obama in the last election …")
http://www.theatlantic.com/doc/201001/short-writing
http://www.theatlantic.com/doc/201001/short-writing
10 de janeiro de 2010
24 de abril de 2009
Tags
Você pode usar "marcadores" (tags) para organizar as postagens no seu blog. A intenção disso, entendo, é facilitar a vida dos leitores ao achar o conteúdo que interessa. O autor pode criar tantos tags quanto quiser e cada texto pode ser arquivado em diversos tags simultaneamente, basta separá-los por virgulas. (Inúmeros sites da web 2.0 oferecem esse recurso de tags).
O que é engraçado nessa história são os exemplos de tags que o Blogger menciona no campo apropriado: "patinetes", "férias" e "outono".
Quem é capaz de escolher exemplos assim?
Será algum blogueiro realmente precisa agrupar todos os seus textos sobre patinetes? Alguém de fato consegue escrever sequer um só texto sobre patinetes? Será que alguém já tentou escrever um ensaio sobre as implicações sociológicas do uso disseminado de patinetes ou um poema épico sobre uma infância sobre o brinquedo (que finge ser meio de transporte)? Imagina alguém arrasado, insone, obcecado em terminar o grande romance americano (sobre patinetes).
Um bom blog precisa ter os pés no chão, não sobre rodinhas de plástico que ficam rangendo.
Bom, eu poderia continuar aproveitando a estranha liberdade de poder escrever muito mais do que 140 caracteres, e debochar de "férias" e "outono", mas não há muito a acrescentar. (Exceto que ficar escrevendo ostensivamente sobre coisas assim parece muito imbecil e desinteressante.)
Por último, não acho que seja de todo "pointless" ficar criticando detalhes da página de postagem do Blogger. Um esboço da minha "crítica aos patinetes" reside na página de rascunhos do meu blogger desde agosto do ano passado. Mais de oito meses se passaram, e esses exemplos bobos continuam no ar. Quem sabe publicando esse texto, eu possa dar uma modesta contribuição ao início de um movimento na blogosfera pelo fim dos exemplos bobos de marcadores. Não custa sonhar.
O que é engraçado nessa história são os exemplos de tags que o Blogger menciona no campo apropriado: "patinetes", "férias" e "outono".
Quem é capaz de escolher exemplos assim?
Será algum blogueiro realmente precisa agrupar todos os seus textos sobre patinetes? Alguém de fato consegue escrever sequer um só texto sobre patinetes? Será que alguém já tentou escrever um ensaio sobre as implicações sociológicas do uso disseminado de patinetes ou um poema épico sobre uma infância sobre o brinquedo (que finge ser meio de transporte)? Imagina alguém arrasado, insone, obcecado em terminar o grande romance americano (sobre patinetes).
Um bom blog precisa ter os pés no chão, não sobre rodinhas de plástico que ficam rangendo.
Bom, eu poderia continuar aproveitando a estranha liberdade de poder escrever muito mais do que 140 caracteres, e debochar de "férias" e "outono", mas não há muito a acrescentar. (Exceto que ficar escrevendo ostensivamente sobre coisas assim parece muito imbecil e desinteressante.)
Por último, não acho que seja de todo "pointless" ficar criticando detalhes da página de postagem do Blogger. Um esboço da minha "crítica aos patinetes" reside na página de rascunhos do meu blogger desde agosto do ano passado. Mais de oito meses se passaram, e esses exemplos bobos continuam no ar. Quem sabe publicando esse texto, eu possa dar uma modesta contribuição ao início de um movimento na blogosfera pelo fim dos exemplos bobos de marcadores. Não custa sonhar.
Teste
Você já imaginou como seria fantástico poder blogar do seu email?
Se você estiver lendo isso, não precisa imaginar mais. O recurso já é
uma realidade!
Amazing, bicho!
Se você estiver lendo isso, não precisa imaginar mais. O recurso já é
uma realidade!
Amazing, bicho!
12 de março de 2009
Veja 40 Anos
Link fantástico que um amigo mandou: 40 anos da Revista Veja digitalizados (http://acervoveja.digitalpages.com.br/). Acabei de fazer uma viagem pelo zeitgeist em 20 de janeiro de 1988, época em que o Brasil saía da moratória e o mestre Mário Henrique Simonsen escrevia sobre a revolução que o CD estava trazendo à música.
11 de março de 2009
Safar
Manchete do Valor Econômico de hoje: CSU projeta se safar da crise e crescer em 2009.
Safar-se???
Isso não é gíria de estudande do primário? Ou com a reforma ortográfica aproveitaram para fundir o português falado com o escrito?
Melhor ainda é imaginar alguém projetando "se safar".
Como um aluno bolando um esquema infalível para colar na próxima prova sem ser pego.
Vou ficar de olho na perfomance da empresa. Quem sabe o Valor ainda publica uma manchete como "CSU não escapa da crise e se ferra em 2009".
Safar-se???
Isso não é gíria de estudande do primário? Ou com a reforma ortográfica aproveitaram para fundir o português falado com o escrito?
Melhor ainda é imaginar alguém projetando "se safar".
Como um aluno bolando um esquema infalível para colar na próxima prova sem ser pego.
Vou ficar de olho na perfomance da empresa. Quem sabe o Valor ainda publica uma manchete como "CSU não escapa da crise e se ferra em 2009".
5 de março de 2009
Ops
"Escândalo" desnecessário na areia: o pessoal tá chiando porque campanhas publicitárias do litoral espanholas, em duas oportunidades, utilizaram fotos de praias na Austrália e nas Bahamas como se fossem dos locais divulgados. Grande coisa, os publicitários pegaram umas fotos quaisquer no arquivo com mar e areia e mandaram ver na gráfica. Como se fotos tiradas no local realmente acrescentassem algo de fidelidade nessa 'Era do Photoshop' em que vivemos - na qual qualquer foto meia-boca pode ser transformada em algo atraente.
(Mas, claro, os publicitários podiam ter sido um pouco menos preguiçosos e usado fotos originais. Teria saído um pouco mais caro mas se evitava esse mico.)
O engraçado mesmo é que exista todo esse clamor público por "fotos de praia autênticas". Nessa era de cinismo midiático disseminado, é curioso que alguém tenha expectatividas de rigor factual nesses anúncios litorâneos pega-trouxa. Praia sempre é uma roubada, mas isso é especialmente verdade no mediterrâneo espanhol, cuja economia nos últimos anos viveu de vender residências de veraneio para ingleses e agora, com o estouro da bolha imobiliária, não tem o que fazer com tanto estoque sobrando.
Vamos a la playa, ô o ô...
(Mas, claro, os publicitários podiam ter sido um pouco menos preguiçosos e usado fotos originais. Teria saído um pouco mais caro mas se evitava esse mico.)
O engraçado mesmo é que exista todo esse clamor público por "fotos de praia autênticas". Nessa era de cinismo midiático disseminado, é curioso que alguém tenha expectatividas de rigor factual nesses anúncios litorâneos pega-trouxa. Praia sempre é uma roubada, mas isso é especialmente verdade no mediterrâneo espanhol, cuja economia nos últimos anos viveu de vender residências de veraneio para ingleses e agora, com o estouro da bolha imobiliária, não tem o que fazer com tanto estoque sobrando.
Vamos a la playa, ô o ô...
Local Hero
Novo post do SJL: sobre as inescapáveis reportagens sobre “hérois locais”.
For editors, stories of local heroes are a win-win; easy stories to assign, usually comes with art that can make A1 and quenches the readers' demands. The only thing that can top a story of a hometown hero is a kid with cancer. Editors and readers can't get enough stories of kid with cancer!
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