30 de dezembro de 2008

Férias

Nesse período estranho entre o natal e o fim-de-ano, é fácil perder de vista as coisas mais importantes, como esse texto de dezembro do McSweeney's: YOUR BEST FRIEND IN A ROMANTIC COMEDY IS ALWAYS THERE FOR YOU.

Só um trechinho:

I'm so glad you met me for drinks in this funky downtown watering hole that plays well-known contemporary hip-hop songs. By the way, mazel tov on your promotion at that chic company you work for, girlfriend—a round of sake on me! Boy, as a wisecracking half-Japanese, half-black Jewish woman, I love being a nonthreatening "ethnic" blend, because I get to order exotic foods and say all these trailer-worthy one-liners.

19 de dezembro de 2008

Link

Jessica Hagy tem um dos blogs mais legais que eu conheço. Chama-se Indexed e tem uma fórmula simples. Todo dia útil, antes ir trabalhar como publicitária como especialista em cultura americana, Jessica posta um simples gráfico ou diagrama feito a mão retratando de maneira engraçada o que lhe der na telha. Frequentemente saem umas sacadas ótimas, cheias de insight. Tanto que virou um livro de sucesso.
O post de hoje é menos irretocável*, mas vale serve como ponto de partida na exploração do arquivo do blog.
* Afinal, já se postulou, uma grande quantidade de ciência começa a parecer com magia. Acho que falta um ponto de inflexão no final da curva...

18 de dezembro de 2008

Pessoa do ano

Interessante a história de como surgiu o “prêmio”* de pessoa do Ano da revista Time. Em 1927, os editores do semanal estavam comentando sobre como tinham deixado de cobrir devidamente o evento histórico que foi a travessia do Atlântico por Charles Lindbergh, até que alguém teve uma idéia: “porque a gente não coloca ele numa capa no final do ano e declara ele o homem do ano?. Colocaram a foto, colou a idéia. A propósito, a escolha de 2008 não causou muita surpresa: Barack Obama.

* Na verdade não é um prêmio, é um "destaque a pessoa que mais causou impacto nas notícias no ano", seja um cara bacana ou um completo loser, como Hitler (Capa de 1938) ou Stalin (duas capas na década de 1940).



17 de dezembro de 2008

M.G.

Saiu artigo novo do Malcolm Gladwell na New Yorker. Como de costume, é muito interessante e merece ser lido. Trata da dificuldade de se contratar as pessoas certas quando todas as informações disponíveis simplesmente não servem para identificar quem vai "performar" melhor ou não. O eixo da reportagem é a análise de pessoas responsáveis por selecionar arremessadores (quarterbacks) para o futebol americano profissional, professores de jardim de infância e consultores financeiros. Em todos os casos, o que Gladwell enfatiza, é que a performance efetiva dos profissionais só pode ser mensurada e prevista depois que eles começaram no trabalho; nenhuma informação antecedente realmente serve para destacar quem vai se sair melhor ou pior. Levando em conta a constatação de que a qualidade do professor é o grande fator determinante da qualidade de ensino dos alunos, Gladwell procura entender como deveria ser a melhor maneira de se recrutar professores. A conclusão que ele chega é simples: em vez de se buscar professores cada vez mais qualificados, o que se deve fazer é estabelecer uma qualifição mínima, e entrevistar, testar, treinar (e descartar) na prática o maior número possível de candidato, até sobrarem os melhores. Não me parece uma idéia muito surpreendente (cheguei na mesma conclusão ao recrutar estagiários (é díficil descobrir qual moleque de 19 anos que nunca fez nada vai se mostrar um craque)), mas a maneira como Gladwell constrói uma narrativa de de 7 páginas A4 que não dá para parar de ler mostra que o recrutamento de repórteres da New Yorker (gestão Tina Brown at least) funciona bem. Ah, claro, o link: Annals of Education: Most Likely to Succeed: Reporting & Essays: The New Yorker

2 de dezembro de 2008

disco

Como não ficar interessado em um disco cuja resenha começa desse jeito?
What could be more shocking from a once-radical group of Marxist punks than an album of bubblegum rock?... The (International) Noise Conspiracy—a band that once wrote songs with titles like "Capitalism Stole My Virginity" and "Abolish Work"—is now singing of optimism, relationships, and Beverly Hills.

Horóscopo

O único horóscopo que vale a pena ler é o do The Onion:

Sagittarius November 22 - December 21

Don't let other people influence your future. That's what a vague and arbitrary set of cosmic indicators is for

Gemini May 21 - June 21

Your passionate lovemaking will wake up the neighbors this week, making it a lot harder for you to have sex with them.